Caminhos











Desolada se diz mal-querida
Sem rumo, toda desencanto
E parte
Segue pela ladeira do Desejo
Vira na esquina da Benquerença
Que desemboca no largo do Encanto
Pouso de homens alegres
Gentios
Que de pronto a levam
Gentis
Para o lar do Aconchego
Onde
Sobre teus seios depositam
Toda a compaixão ansiada

E, enfim, aquecido o corpo
A alma desprotegida e fria
Ouvirá o rugido da fera
Inquilina da indiferença
A sina
Descuido do caminho
Não te redime
Enquanto o tempo
Seu aliado
Te espera
determinada
Destemida
A seguir novos endereços
Para se encontrar
Bem-querida
Como deseja o seu coração

[osair de sousa]

Comentários

Anônimo disse…
A alma desprotegida e fria...
Será sina...?
Essa espera de enfim sentir a magia...
Puxa anjo...nesses dias vc anda lendo minha alma...será os encontros em sonhos, em seu ombro as lagrimas da minha dor, em palavras que só a alma da minha alma poderia compreender
Te escrevi assim que consertar a net eu te envio...
beijos tenha um findi maravilhoso e iluminado
Anônimo disse…
eu confesso mais e mais uma vez, e quantas forem necessarias..

eu sou sua fã poeta..

maravilhoso..

saudade poeta acho que sei o que é..
vem cá confere tá

beijo imenso e aquele findi maravilhoso p nós..

psiu..
gostei das tuas fotos demaiss