Oferenda

Hoje escrevo
aos que compartilham minha vida,
gentis posseiros de um peito vadio,
como um donativo
de palavras gastas,
regurgitadas em alegoria poética.

Que seja convidativo
como um banquete regado a vinho,
pois distinguirei,
ainda que efêmera,
troféus de minha pupila
na sua.

Será um festejo
para um novo andamento,
a oferenda
do que fui
aos que são cúmplices das horas
que me dispo do corpo
e revelo a alma.

Hoje,
minha poesia
é uma subversiva ilusão
compartilhada.

[osair de sousa]

Comentários

Anônimo disse…
Parabéns pelas poesias, Maná!
Parabéns pelo blog!
bjs
Anônimo disse…
Que bom poder compatilhar poesias.
beijos querido