Cavernas







Vejo mil sombras passantes
Formas destorcidas, pardas.
Com as mãos espalmadas
Acaricio a parede irregular.
Tenho minha própria caverna
Esse coração, minha morada.

Imagens surreais na parede
De meu mundo, seu legado
Da ausência, incredulidade.
Serei a alegoria de Platão?
Desacorrentado me arrasto
Não quero sombras, sinais.

Liberto dessa caverna fria
Caminho sob a luz do sol
Sem desamor ou fantasia.
Na sinuosidade da parede
Nada sei que ainda passa
O horizonte é o meu guia.

[osair de sousa]

Comentários

Anônimo disse…
Viva! De volta a esperança!!!
Marley