Clarins







Ainda me descubro
Do véu da angústia
Onde moram querubins
Sem juízo
Sem Clarins
E beberei o vinho
Dos poetas loucos
Que versejam
Que cantam
Por que de amor
Transborda-lhes a vida
Além do mal
Acima do bem
Tortuoso poeta
Anjo de asa partida
Da crença
Paciente
Ao beijo final.

[osair de Sousa]

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