Do imponderável









Tento alcançá-la.
Quisera saber-te,
Como sabe a medida do seu sorriso,
O meu coração insensato;
Saber-te num breve instante,
O tempo do abraço
E perder-me no aconchego
Do imponderável.
Saber a medida do seu ser inteira
Como sei a do seu sexo,
Como sei a dimensão da ausência
Quando ao meu lado.
Tento alcançar-te,
Nessa minha loucura doce,
Enquanto a vejo escapar
Numa lucidez perversa
Que teima enlaçá-la
Sem ao menos saber-te
Como quisera eu.

[Osair de Sousa]

Comentários

Anônimo disse…
É o imponderável da paixão, que tenta alcançar, que tenta tocar, deseja aconchegar, o ensandecido coração... Ah, o desatino da paixão... deixa rolar... deixa queimar... deixa enlaçar... Maria.
Anônimo disse…
"Tento alcançar-te,
Nessa minha loucura doce,
Enquanto a vejo escapar
Numa lucidez perversa
Que teima enlaçá-la
Sem ao menos saber-te
Como quisera eu".

Parabéns poeta, suas poesias são belas, você vai longe com esse seu talento!
Abraços do coração!

Lêida Gomes
Inês Martins disse…
mt interessante!
Não conhecia...
podemos manter contato via blogs..
Em goiás há mt gente nova surgindo, difícil é ter acesso!
parebéns pelos textos e pelo espação, tão lindo!!
Anônimo disse…
Você é barbaro!!!!
Incrivelmente barbaro...

Beijos ao seu anseio