
“Eu não me compraria”, voltei a pensar (baixa estima etílica...). Ela, num gesto típico de quem não sabe o que fazer, apertou o botão do quinto andar, outra vez.
- Não gosta de dizer a idade? E o nome?
A porta do elevador abriu-se. Era o meu andar. Antes de sair, disse:
- Apareça no 402 se estiver mesmo querendo saber a minha “ficha”.
A porta fechou-se e abri a minha porta. “A vida é um abrir e fechar de portas enquanto o tempo corre de idades em idades...”, filosofei em pensamento, procurando o interruptor para acender a luz.
Fez-se a luz: uma bela mulher... fechei-lhe a porta?
Osair de Sousa
Comentários
saudades
beijos ao seu anseio
como sempre...cada visita aq é de um prazer inestimável!
Abraços enormes, e poesias pro seu dia..