
Perguntas rondam a aura de minhas inquietações, sem respostas e, isso, é quase um autofragelo. “O que é o que não pode ser o que não é?”... Antes cantava: “Vem minha menina vadia / Vem sem mentir pra você / Vem, mas vem sem fantasia / Que da noite pro dia / Você não vai crescer”; agora nem canto, muito menos assobio sem contudo estar infeliz: apenas macambúzio, com saudades subjetivas e uma inércia de marcante presença. Onde foi parar o desejo de amar sem medidas, as paixões desenfreadas? Sabe-se lá! Minhas ações têm se resumido a fotografar e fotografar, registrando fragmentos de instantes do tempo, eternizando-os em imagens que vou colocando num álbum digital on-line pra quem quiser ver: taí, gente: vejam o que meus olhos viram, sintam um pouco do meu mundo mudo e colorido. Taí, e se não lhes trouxer nenhuma emoção lembrem-se que em cada esquina existe um analista esperando. Eu sempre me lembro, mas como disse antes de uma inércia, passo batido por eles.
Este texto patético e meio sem sentido é um reflexo do meu momento e uma tentativa de voltar a escrever: isso é fundamental em minha vida. Como disse Maiakovisk, “Ressuscite a mim, porque sou um poeta que anseia o futuro”.
[0sair de sousa]
Comentários
beijos
bjs querido