Seu corpo foge das minhas mãos
E o afago suspenso
E o afago suspenso
Suspira
Desolado do tato.
Uma fração de segundo apenas
Faz-se eterno
E vejo terno
O sorriso da face, doce, faceira
Quando volta inteira
A pele nua:
Entrega.
Me faço seu num faz-de-conta
Para o pleno prazer:
Ternura.
Te faço minha em meu corpo
Num êxtase pleno
De dois.
Dois em um, únicos enfim
Numa fusão
Etérea,
Sublimação que finda
Ao indesejado amanhecer.
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Osair de Sousa
Comentários
seu talento fica parado, estagnando... apagando...
não deixe a chama apagar.
a tua alma está dizendo
- Osair quero cantar, gritar...
quero falar o que está no peito
a crescer, na alma a florar...
abraço.
que os sonhos que embrulham tua alma sejam um presente real em 2008.
abraço.
maria.
saudade de teus escritos.
abraço.
maria.
Estou longe, ainda, de entender e, por isso, de definir poesia. Mas penso que é isso mesmo... O ato que temos de ler dentro de nós os sentimentos que as coisas externas nos causam.
Porque as coisas internas, ah!... Estas nos incomodam muito, não é?
Luiz de Aquino