
Sem sapos com caras de bruxas bizarras;
Eram as cigarras nossas belas fadas madrinhas.
O faz-de-conta sempre cantado
Sob olhos brilhantes - jóias apaixonadas
Na mitologia dos felizes, encantados.
Era uma vez que a vida sempre bela
Prometia sermos rei e rainha
Sem dragões, num reino lúdico
Onde a paz não se faria segredo.
Era uma vez - esse tempo de vida
Desabrochou em copas frondosas
E fomos iguais e fomos especiais e fomos.
Desavisados, no desencontro de um cuidado
Fugiu célere esse realismo devaneado,
Deixando um sabor de mais querer,
Sentenciando: não rei, somente rainha,
Um deus num Olimpo desmoronado.
Tempo sem eternidade, tempo fugaz
Entre raios e trovões das manhãs,
Surge acintosamente, sempre um novo sol
Que me lembra que sou o que me resta;
Sobrevivo com o destino de Quíron,
Você, tal Afrodite, com o príncipe,
O deus de que agora é a vez.
Osair de Sousa
Comentários
um abraço meu amigo.
fico feliz que voltou.
afaste as bruxas e os dragões e roube a princesa.
bjs
que blog mais lindo...
tava com saudades dos teus escritos..
mils bjins parabenizadores felicitosos saudosos e fraternos
gosto muito de tu